Todos os começos são parecidos, de ano claro. Comemora-se a mudança, festeja-se o que passamos de bom. Pede-se doze vezes o que queremos de melhor.
Raramente peço algo, acho difícil atender o telemóvel, fazer as quatro chamadas da praxe, comer as doze passas sincronizadas com as doze badaladas, saltar para a cadeira, beber champanhe, e fazer barulho ao mesmo tempo em apenas dois minutos. Por isso, normalmente fico a ver os outros.
O facto de não desejar, da-me tempo para agradecer o ano que tive, ou para simplesmente o deixar para trás, por isso eu sei, tive um dos melhores anos da minha vida, provavelmente mal me vou lembrar e irei fazer confusão com 2010, ou 2013. Eu apenas quero levar comigo, todas as coisas boas e transforma-las, guarda-las. De 2012, apenas quero que não seja o ultimo, é que não pode realmente ser o ultimo, porque eu realmente preciso muito, deste novo ano.
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