Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

È a vida!

A maior parte das pessoas que conheço e imagino que devem andar muitas por aí a pensar da mesma forma, tende a avaliar os relacionamentos consoante níveis. Alguém interessante fisicamente não pode envolver-se com alguém que não lhe corresponde, diz-se, "quem ama feio, bonito lhe parece". Ainda acredito que as pessoas não se deixem levar pelas exigências de ter namorado ou namorada, que realmente apreciem o outro, sem ouvir o que os restantes pensam, que se apaixonem por coisas ímpares.
Há dias ouvi uma conversa no autocarro entre duas senhoras que desacreditaram o amor, mas mais que isso, tinham uma teoria formada acerca dos relacionamentos.
 Diziamue muitas mulheres se acomodavam a uma vida que realmente não queriam por medo, nisso concordo. Mas passei a discordar quando disseram que, com a idade os criterios para se escolher alguem iam sendo mais vagos  do género "o que aparecer marcha!" e ainda não se pode esperar que a outra pessoa nos complemente em tudo, que há apenas actividades que podemos partilhar com o outro e não todas.Que não se pode esperar que o outro nos apoie em tudo o que somos Eu espero conservar-me assim, já não acredito no príncipe encantado ou que tudo é maravilhoso após algum tempo, mas há coisas que melhoram e se tornam mais consolidadas. E será que realmente importa partilhar todas as actividades?Todos os lugares?
Apenas acho que quando se gosta de alguém, essa pessoa tem os nossos próprios critérios nela. E relações perfeitas no seu verdadeiro sentido, não existem. Mas não podemos desejar algo assim, se nem mesmo nós sozinhos, somos perfeitos.


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