Quantas vezes nos unimos? Quantas vezes escolhemos
ser um só? Apenas uma unidade. Raras vezes. Porque temos medo de perder a nossa
individualidade, ou porque simplesmente deixarmos algo de nós para encontrar
algo do outro é um processo demoroso e altruísta de mais, a maior parte das
vezes.
Há algo que compreendia pouquíssimo tempo, porque
eu francamente não sou a maior moralista ou saudosista do mundo. A união não
implica, presença constante. A união nem sequer implica estereótipos e quando
acontece faz-nos acreditar em algo. Não importa de facto quem somos ou porque
somos de determinada forma, e explicar ao mundo o porquê de nos queremos unir
de determinada maneira a outro ser, é na maior parte das vezes inútil.
Uni-me raras vezes, tão poucas que podia descreve-las aqui e nem sequer seria entediante, (para alguns), sei que a minha mais bela forma de união estará para chegar, um dia. Aguardo-a ansiosamente, que me perdoem aqueles que se julgam melhores se forem únicos.
Há pessoas, que se sentem sozinhos, e que verdadeiramente não o são.
Há pessoas, que se sentem sozinhos, e que verdadeiramente não o são.