Tu olhas para uma pessoa, como olhas-te para tantas outras em momentos tão diferentes na tua vida, uma pessoa que sabes que não é uma pessoa qualquer, porque o teu olhar nela se fixa e quando ela olha para ti e sente o mesmo que tu, sentes que alguma coisa vai acontecer, que estás pré-disposto a descobrir que a vida é uma imensidão de coisas boas.Lentificas. Esqueceste-te de coisas realmente importantes, mas nada importa, porque agora: "O tens".Entras num turbilhão de coisas e sentires, fazes de conta que és tal e qual a personagem do filme que viste, embora repitas para ti mesma, "Não, vai ser igual a nada que conheça." È assim o inicio de algo que se avizinha tão intenso e saboroso e se chama de amor.
Não sabes nada ainda, mas intuis, intuis com os teus sentidos, com o teu corpo e às vezes com o teu coração que aquela pessoa pode ter qualquer coisa para te dar, então, decides jogar tudo e entrar num jogo alucinante. Áte pode ser algo que te volte a magoar depois de magoada, até podes estar perante a pessoa com quem vais passar o resto da tua vivência, não sabes.
E nesta maravilha descobres, que nem tudo o que nos renova é racional. Que existem coisas que tens de entrar de cabeça erguida e firme, guardar todos os arremessos e tirar as pedras da tua mala, que lá colocas-te para agredir o primeiro que descobrisses ser um lobo em pele de cordeiro.
Então, foi isto que aprendi. Que as linhas tortas, os caminhos separados se cruzam aqui ou além. Trazem até nós um sabor das coisas vividas, das noites mal dormidas, e do que já sabemos e quem nos dera simplesmente não saber. Porque magoamos e erramos, porque damos voltas em círculos tantas vezes ás voltas das mesmas pessoas, para descobrir apenas uma, e errar ao amar outra vez, tudo porque somos isto, somos a verdadeira representação da magnitude e do erro, ah humanos.
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